A Rainha - Liderança
Ao analisarmos o filme “A Rainha” que retrata parte do governo monarquico de Elizabeth II, o início da carreira de Primeiro Ministro de Tony Blair e a morte da princesa Diana podemos relatar tipos diferentes de liderança caracteristicos de grandes nomes, como os citados acima. Elizabeth II recebeu o cargo de rainha ainda muito jovem, devido a morte do pai, e desde cedo aprendeu a lidar com o gerenciamento de impressões, mostrando sempre aos seus suditos firmeza, usando de comportamento discreto, recatado e avesso a vulgaridades, com sentimentos pessoais sempre ocultados, afinal, a ensinaram que esse era o esperado dos súditos em relação a uma boa rainha e, portanto, assim que ela deveria se comportar; em partes, a rainha teve de aprender a liderar. É perceptivel a imagem de uma líder formal que busca seguir os padrões de comportamento herdados e também os que lhe foram ensinados visando sempre a exemplificação e a associação social; a principio, pouco flexível diante de uma situação inédita (a morte da princesa) na realeza. O primeiro ministro Tony Blair, eleito por grande parte da população, como a maioria dos líderes formais carismaticos também gerencia suas impressões, porém, sob a luz das teorias contingenciais, visando adaptar-se as diversas situações que ele é exposto. No primeiro contato com a rainha, ele que se via como “modernista”, segue os protocolos da hierarquia e se mostra bastante sóbrio em busca da auto-promoção; em suas conversas com o príncipe Charles, revela sua disposição em modernizar a autocracia da Rainha; e em seus discursos públicos, se adapta ao sentimento de luto da nação, enaltecendo as qualidades da “Princesa do povo” e ganhando o afeto dos seus eleitores. A princesa Diana, cuja morte foi responsável por uma crise na monarquia, se preocupava pouco com sua imagem e em se adaptar aos padrões exigidos para tal cargo, gerenciava suas impressões de forma autentica. Perseguida constantemente pela mídia devido a