A questão racial na assistência social

Em todo o mundo durante décadas a discriminação racial tem vitimado as comunidades afrodescendentes, e não é diferente no Brasil que a realidade é alarmante, conforme mostra estudo feito pelo IPEA; revelando que o percentual de pobreza é maior entre os negros, sendo apartados da cidadania social; Devido essa exclusão pela cor da pele e etnia, predominando assim o racismo. E no Brasil sua existência inexorável, leva a uma luta do movimento negro centenária, pois a comunidade negra tem consciência de cada ato preconceituoso ou discriminatório, levando assim uma adesão a tratados e convenções internacionais, mas o governo brasileiro tem sido permeável a questão racial. Busca-se através de trabalho para erradicação do racismo em todas as formas e também através de entidades que atuam em defesa das populações afrodescendentes, que em 1996 contribuíram para o Programa Nacional de Direitos Humanos, que foi acompanhando e operacionalizando nos princípios de igualdade e oportunidades e não-discriminação que estão na Constituição e nas leis. E a partir de 2002, passam a serem implementadas políticas afirmativas, que são ações especiais construídas pelos governos em nível federal, estadual e municipal, em diferentes frentes, já alcançaram a área da saúde, trabalho, educação, emprego, administração pública, relações exteriores. Em 2003, o governo Lula criou uma nova secretaria “Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial”, responsável por articular esforços interinstitucionais e sociais visando a recuperar a cidadania extraviada nos quinhentos anos de exclusão. Buscando apresentar subsídios a inclusão da questão racial. Mesmo com o trabalho de ONGs, e movimento negro que tem sido, historicamente, um sustentáculo à resistência social, cultural e política das comunidades afrodescendentes, contudo a discriminação e a exclusão permanecem. A política de assistência social, passar a ser um dos poucos espaços da “cidadania”