Intervenção educativa para melhoria da qualidade de vida a pacientes com diabetes mellitus
Jussara de Cássia Soares Lopes[1]
Ângela Ernestina Cardoso de Brito[2]
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. Nelson Mandela
RESUMO
O presente artigo se propõe a discutir e provocar uma reflexão acerca da importância que a instituição escolar exerce no processo de formação da identidade de crianças negras, enfatizando esse espaço como um dos locais onde se pode tanto estimular a perpetuação do status quo, de estereótipos e discriminação racial, quanto fomentar a construção de relações mais igualitárias. Reflete ainda sobre o papel do Serviço Social no enfrentamento dessa temática, pensando-o como possibilidade de enfrentar e superar intolerâncias, impedindo atitudes e ações racistas. Para tanto, analisa a construção do estigma, avaliando o processo histórico dos afrodescendentes desde sua chegada ao Brasil até a atualidade, fazendo um recorte na historicidade da criança negra na sociedade brasileira. É sabido que a educação é um dos pilares para que a criança possa formar sua identidade e adquirir cidadania. Assim sendo, pode-se inferir que, no que tange à educação, é relevante analisar sua importância no combate às desigualdades raciais e na defesa á diversidade. Logo, essa análise se faz bastante pertinente, pois visa estimular a reflexão sobre a situação dos afrodescendentes no Brasil, bem como sobre o papel da escola e sobre o Serviço Social no enfrentamento dessa questão.
Palavras-chave: Desigualdades raciais, crianças afrodescendentes, Educação, Serviço Social.
1. Introdução
Historicamente, a