A questão energética no Brasil
A Questão Energética e a Construção
As medidas governamentais adotadas no passado recente, relacionadas ao consumo de luz e força no Brasil colocou-nos, repentinamente, frente à questão da crise energética. O assunto não é novo, uma vez que o impacto do mesmo fez-se sentir de forma aguda já na década de 70 do século passado, com a crise do petróleo. Na ocasião o problema sensibilizou, particularmente, as autoridades dos países desenvolvidos, grandes consumidores de energia e dela necessitados para a obtenção de um produto, para tais países, vital - a calefação.
O desperdício, a preocupação com o possível esgotamento das fontes não renováveis de energia - carvão e petróleo - aliada àquela relativa à contaminação ambiental, representada então, pela utilização da energia nuclear, levou a um novo enfoque da questão. Intensificaram-se assim, os estudos e pesquisas relacionadas à utilização de fontes energéticas alternativas, não poluentes, bem como à economia e uso racional da energia. Ganhou projeção a energia solar, embora tenham avançado também os estudos relativos à utilização da energia eólica.
Com relação à economia e ao uso racional da energia, ainda nos países desenvolvidos, e relacionadas à construção, foram estabelecidas, entre outras medidas, aquelas relativas à determinação de padrões de desempenho energético dos edifícios. Ou seja, através da utilização de métodos construtivos específicos e com base em cálculos precisos, os edifícios devem, desde então, adequar-se energeticamente à região climática onde estão situados.
Devem, por exemplo, na Europa, dispor de isolamento térmico que impeça a perda do calor de calefação, diminuindo assim a demanda de energia para o aquecimento de ambientes. Devem, ainda, utilizar ao máximo as condições ambientais naturais, pratica essa de aplicação importante também no Brasil, pela razão inversa, ou seja, para impedir o sobre aquecimento dos ambientes.
A Questão Energética no