A questão agrária no Brasil da sua colonização aos dias atuais
A história da questão agrária no Brasil tem suas raízes na colonização do país. No período colonial o território foi dividido em 15 grandes lotes, chamados de Capitanias Hereditárias, que foram entregues nas mãos de donatários pertencentes à nobreza de Portugal, iniciando assim a concentração de terras nas mãos de poucas pessoas. O sistema de Capitanias Hereditárias chegou ao fim em 1821, mas no decorrer da história essa situação se manteve igual. De lá pra cá, diversos conflitos, que tem como principal objetivo a redistribuição de terras, vem acontecendo, criando assim um clima tenso constante no campo entre os grandes proprietários de terra e os pequenos agricultores. A questão agrária no Brasil está presente desde seus primeiros anos. Como consequência de diversos problemas causados pelos constantes confrontos no campo, em 1996 foi criado o decreto nº59. 456 que instituía o primeiro Plano Nacional de Reforma Agrária, que não saiu do papel. Um novo Plano Nacional de Reforma Agrária surgiu com a Constituição Federal de 1984, que estabelecia a redistribuição de terras de propriedades rurais que se encontravam improdutivas. Porém, isso causou um grande impasse na redistribuição dessas terras, pois o Plano não estabelecia o que seriam terras consideradas improdutivas. A criação de Ligas Camponesas, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e de outros grupos de trabalhadores rurais, que visam à reforma agrária, acabou tornando essa disputa ainda mais acirrada. O Brasil foi descoberto em 1500 pelos portugueses, mas vários outros povos, como holandeses e franceses. Vários momentos; como a Independência do país, a proclamação do Brasil, a Abolição da Escravatura, a Ditadura Militar; foram cruciais para direcionar a historia do país, que foi marcada por importantes revoluções como a Revolta de Beckman, a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e outros. A economia do país foi