ATPS SERVI O SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL
A partir dos anos 90 o modelo de desenvolvimento capitalista no Brasil nesse estágio de reprodução, promove mudanças expressivas nas relações sociais de produção com impactos no mundo do trabalho rural e urbano. A partir desta década os estudos a respeito da questão rural-urbano se destacaram especialmente na Sociologia e na Economia e, nos últimos anos, também na Geografia. Nesses estudos encontramos distintas interpretações da questão, pois, de acordo com alguns estudiosos, certos temas recentes exigem novas reflexões. Os principais temas debatidos em relação às novas características do campo são a intensificação da pluriatividade, o aumento das atividades não-agrícolas em áreas rurais, a mecanização crescente da atividade agropecuária, o agronegócio e os movimentos sócio territoriais no campo. A questão agrária e outros sérios problemas nacionais possuem relação direta com a compreensão e ação sobre o rural e o urbano. São exemplos desses problemas o êxodo rural, a favelização, a extrema pobreza, o problema habitacional, a implosão das cidades e as dificuldades na geração de empregos. A solução desses problemas e o planejamento territorial passam pela identificação e medida do rural e do urbano.
II. O MOVIMENTO EMPROL DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL
A reforma agrária, como conceito geral, é o sistema que serve para regular e promover a divisão dita justa de terras em um estado, no caso do Brasil, especificamente com intuito de reparar séculos de uma distribuição fundiária injusta que perdurou até aos dias de hoje, causando uma disparidade muito grande entre detentores de grandes porções de terras (latifundiários) e pessoas que se quer têm onde morar e produzir.
Atualmente, a Reforma Agrária no Brasil se dá basicamente da seguinte forma: a União realiza a compra ou a desapropriação de latifúndios particulares considerados improdutivos em diversas áreas da federação, e sob a figura do Incra (Instituto Nacional de Colonização e