A Questao do Patrimonio Historico
Os monumentos, ou melhor, os Bens Patrimoniais de São Paulo e do Brasil são preservados, não para se guardar o passado e, sim, para se iluminar e projetar o futuro de nosso estado e nação.
Em outras palavras, se conservam esses edifícios, lugares e tradições para que os cidadãos paulistanos e brasileiros tenham contato direto, conhecimento e orgulho de suas realizações do passado – de sua trajetória histórica, sentido-se inspirados e impulsionados às novas realizações de presente e futuro.
Os monumentos (bens patrimoniais) fazem parte da memória coletiva e identificam singularmente os diversos estágios de cultura e desenvolvimento material e intelectual da sociedade de cada país. Eles podem ser caracterizados como bens concretos (edifícios, lugares, monumentos comemorativos e demais obras de arte). Também podem integrar o rol dos bens intangíveis (IMATERIAIS), pertencentes ao “CONJUNTO DO SABER FAZER” tradicional (técnicas construtivas, hábitos e tradições, por exemplo), incorporando, também, as festas e celebrações de nosso povo paulistano e brasileiro (festas populares, cultura imaterial como o samba a capoeira e etc.).
Nossa sociedade é composta de vários segmentos sociais, em que cada um deles tem direito à memória.
Assim, tanto as singelas Fábricas e Vilas Operárias no Brás – no século XIX, contando a história do passado do trabalhador paulistano, as Casas Bandeiristas – do nosso passado colonial, quanto o mais sofisticado Palacete da Av. Paulista e o emblemático Edifício Copam – orgulho da arquitetura moderna brasileira - descrevem a riqueza e diversidade dos nossos bens patrimoniais, que devem ser democraticamente preservados e valorizados, contando nossa história de transformações e conquistas, refletindo e documentando o processo de desenvolvimento de uma sociedade culturalmente rica e complexa como a nossa.
Se observarmos mais