A Pólis Grega: Sistema de vida e Mestra do Homem, de José Ribeiro Ferreira
374 palavras
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A Pólis Grega: Sistema de vida e Mestra do Homem, de José Ribeiro Ferreira Polis é traduzida como cidade ou cidade-estado. Segundo José R. Ferreira, trata-se de um Estado autônomo e autárcico. Vem a ser então, um Estado de difícil tradução. O autor transmite uma ideia abordada por poucos, nos fazendo perceber este Estado como um organismo, que tem seu próprio comércio, religião e formas de governo independentes, ou seja um conjunto de elementos com a mesma finalidade, o bem dos cidadãos. Como dissera Aristóteles: “Pólis: sua origem é a exigência da natureza humana.” Cada Pólis era independente uma da outra, o que fazia a política ser assunto de suma importância para os cidadãos, que contribuíam para a sua evolução. No início eram monárquicas, tendo sido evoluídas dos oikoi. Em constante progresso, as cidades-estado aderiram rapidamente outras formas de governo, como a oligárquica e a aristocrática. O autor nos deixa bem claro que a religião, para os gregos, era impossível de ser imaginada separada da política, diferente dos dias de hoje. Os cultos, ritos e as adorações ao deuses eram gerenciados pelo governo.
José R. Ferreira, a partir da metade do texto, tem como foco deixar claro como as leis valiam para Pólis e eram admiradas pelos gregos que as respeitavam. E nos mostra também como o governo tirano da monarquia chega a ser comparado como uma forma de escravidão pelas Pólis gregas que com um poder único levaria a Pólis a própria destruição. O modo de governo de uma Pólis, é nos apresentado no final do texto. O autor mostra como ela se deriva e se diferencia uma das outras, e as define como Estado independente, apresenta que os cidadãos eram como o coração da Pólis, ou seja o a que mantinha erguida. Durante todo o texto, percebe-se que a ênfase da Pólis se baseia