A psicologia e a orientação educacional no brasil
A Orientação Educacional tinha como foco o atendimento ao aluno-problema, a sua família e os seus desajustes escolares. Voltou-se a prestação de serviços, mantendo o ajustamento e prevenção. Quando finalmente percebem a alienação em que se encontravam e começam a discutir currículos, objetivos, procedimentos, avaliação, metodologia, demonstrando que através das suas lutas conseguiriam, gradativamente, encontrar a sua verdadeira função, identificando que os fatores socioeconômicos, são os que determinam a sua prática, se extinguiu este profissional das escolas. Porém, as escolas particulares continuaram tendo este profissional em seu quadro educativo por entenderem que o Orientador Educacional se faz necessário no contexto da educação. Conforme Grinspun (2001), a Orientação Educacional, na atualidade, caminha na busca da totalidade do aluno, preocupando-se com a ampliação do conhecimento do educando como pessoa, construindo sua personalidade e participando consciente e ativamente de sua própria história de vida, valorizando a realidade de cada aluno. As novas tendências da educação propõem que se busque formar cidadãos críticos e atuantes. O aluno que é a razão de existir a escola, necessita do trabalho deste profissional, pois é o Orientador Educacional quem se preocupa com a formação pessoal, escolar e para a vida. A Orientação Educacional se faz necessária por ser um mediador entre o aluno e o meio social. Com o regresso da Orientação Educacional torna-se viável este objetivo, pois, sua atuação contribuirá para elaboração de novos projetos com alunos nos quais, por meio de problematizações e através da observações curiosas e da investigação da realidade da sua escola, trabalhando juntamente com demais profissionais, poderão discutir questões como: valores, atitudes democráticas, entre outros temas que visem à inserção da escola no contexto social, político e econômico. A