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Palavra chave: orientação profissional, educação publica, psicologia.
2 INTRODUÇÃO Durante muitos séculos, a maioria dos homens não escolhia a profissão em que iria atuar. Desde os primeiros anos escolares, as pessoas eram preparadas para ingressar no mercado de trabalho a partir de indicações de familiares. Quanto melhor o meio social e a condição financeira do indicado, mais alto o cargo e mais bem remunerado o ofício.
Somente com o início da industrialização e da quebra das barreiras comerciais, no final do século 19, surgiram novas relações de trabalho e a criação de novas funções. A partir daí, o homem pôde começar a escolher sua carreira. Com o desenvolvimento do sistema capitalista e das mais diversas áreas do conhecimento, as carreiras se multiplicaram e, para identificar os trabalhadores mais capazes em atuar em determinadas tarefas, evitando riscos de acidentes e melhorando a qualidade do serviço, surgiram os primeiros centros de orientação profissional na Europa e nos Estados Unidos.
Até o começo da década de 30, geralmente, após o ensino médio (antigamente, a nomenclatura do curso era científico), as pessoas optavam por magistério, contabilidade, direito, medicina e engenharia.