A psicologia no brasil

Comentários Tipos de eutanásia
Existem casos diferentes de eutanásia. A ativa (conhecida também como positiva ou direta) é prática realizada com injeção letal ou overdose de medicamentos aplicada por um médico, ou seja, este profissional fornece os meios para uma pessoa se suicidar. "Eutanásia seria um homicídio compassivo, por compaixão por alguém. Ou seja, você quer reduzir o sofrimento da pessoa", comentou Goldim.
Já a eutanásia passiva (negativa ou indireta) inclui medidas como suspender ou retirar a alimentação, a hidratação ou a oxigenação do paciente em estado vegetativo persistente. "Na passiva, você faz uma omissão e não uma ação. Você faz uma medida de retirar um equipamento essencial, como um respirador. O paciente não terá a medida de suporte vital, então ele morrerá em função disso", explicou o professor.
A eutanásia voluntária tem a cooperação do interessado. A eutanásia involuntária é cometida sem o conhecimento ou o consentimento do interessado.
Outro caso similar à eutanásia, mas diferente dela, é o suicídio assistido, que se caracteriza pelo médico disponibilizar os meios para a morte de um paciente.
"No suicídio assistido, o paciente faz a ação, mas com auxílio de uma terceira pessoa. O médico poderia dizer 'se você tomar tais medicamentos em tais doses, você morrerá'. O médico daria uma receita, mas quem tomará os remédios é o paciente", disse Goldim.
O suicídio assistido é o caso exibido no filme Mar Adentro, de Alejandro Amenábar, que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro este ano.
Uma outra expressão comum no debate sobre a eutanásia é a "morte de curso natural" ("morte correta" ou ainda ortotanásia), que significa permitir que alguém morra ao se suspender tratamentos excessivos que venham a causar dor e o prolongamento da vida da pessoa, mas sem a garantia de cura. No entanto, para não cometer eutanásia passiva, o médico teria que continuar fornecendo alimento, água e oxigênio ao paciente.