Biodiesel
Química Geral
Gerações de Biocombustíveis
Como o conceito é abstrato, o que significa, exatamente, cada geração, depende de como cada autor aborda o tema. Mas de modo geral, pode se classificar assim:
1ª Geração: É a geração atual, composta, principalmente pelo etanol, biodiesel e biogás (proveniente de biodigestores). 2ª Geração: São biocombustíveis obtidos por novas técnicas de processamento, a partir de matéria prima já existente. No caso do biodiesel um exemplo é a transformação de um subproduto da produção do bioetanol, a glicerina crua em um polímero biodegradável e também o biodiesel feito a partir do pinhão-manso (origem indiana) que apontou alto rendimento do combustível, aproximando-se do desempenho do diesel de origem fóssil (segundo Pushpito Ghosh, pesquisador da Central Salt & Marine Chemicals Research Institute). 3ª Geração: São os biocombustíveis obtidos através de novas técnicas de processamento, resultantes de aprimoramentos da 2ª geração, porém sua grande marca será a utilização de matérias primas específicas. Um exemplo é o biodiesel obtido de microalgas melhoradas para obtenção de energia. 4ª Geração: Une os dois conceitos anteriores (métodos revolucionários e matérias primas mais eficientes) com otimização do balanço energético, integração de processos, conjugados com captura e estocagem do gás carbônico resultante do processo de obtenção de biocombustíveis.
Produção do Biodiesel
O biodiesel é feito através de um processo químico chamado transesterificação (processo de obtenção de um éster a partir de outro éster com álcool, sendo que a reação é catalisada na presença de ácidos ou bases fortes). Esse método é bastante viável porque, visto que ocorre em apenas uma etapa, ele se processa de modo rápido na presença de um catalisador, é simples, barato e se realiza em pressão ambiente. Atualmente, os catalisadores básicos mais usados vêm sendo os hidróxidos e alcóxidos de sódio ou potássio e os ácidos sulfúrico e clorídrico.