A psicologia dos games
Seja como distração habitual, compulsão obsessiva ou até mesmo uma esporádica forma de rivalidade entre amigos, não há aquele que nunca teve contato com o mundo virtual dos games, tão fascinante e encantador.
E, convenhamos, drasticamente ou não, os games realmente têm grande parcela de influência na vida, não só dos jovens, mas de todo mundo que é fascinado por essa maravilha tecnológica - que evolui mais do que qualquer outra forma de entretenimento doméstico. Mas proporção dessa influência é questionável: há quem trate os games como principal culpado na disseminação da violência, e há quem acredite que eles são apenas desafios digitais.
Sempre que há reportagens sobre a influência de jogos de violência nas atitudes dos jovens, os apaixonados por games se perguntam: Será mesmo que aquele americano esquisito entrou atirando em todo mundo na escola só porque jogou muito Grand Theft Auto? Será que o pessoal daquele clã sequestrou o cara só pelos pontos no GunBound? Será que o jovem que fez uma chacina no cinema estava sobre a influência do jogo Duke Nuke?
Ah! Claro que não... Se fosse assim, toda minha geração, da década de 80, que cansou de jogar Pacman no Atari 5200, estaria correndo em salas escuras, ouvindo músicas eletrônicas repetitivas e comendo pílulas mágicas que nos dão super poderes...
Ironias à parte, estamos na sétima geração de video games, numa disputa alucinante de mercado entre a Sony, a Microsoft e a Nintendo, em meio a milhares de lançamentos de títulos para PCs, vídeo games portáteis, joguinhos de celular, emuladores, mini-games-brindes-de-lanchonetes e jogos virtuais em Java e Flash - até a TV a cabo tem um canal com jogos de 4 bits - e tanta oferta, com certeza, tem sua parcela de influência para os que a procuram: na maioria dos casos crianças e adolescentes.
Segundo uma corrente pedagógica chamada "psicologia cultural" o processo educativo acontece em todas as