A prática de jogos computadorizados
59
A PRÁTICA DE JOGOS COMPUTADORIZADOS
EM UM GRUPO DE ADOLESCENTES1
COMPUTER GAME PRACTICE IN
AN ADOLESCENTS' GROUP
Miriam Schifferli HOFF1
Solange Muglia WECHSLER2
RESUMO
Por meio de um questionário elaborado pela autora principal e aplicado coletivamente, investigou-se a prática de jogos de computador em um grupo de adolescentes (40 meninos e 26 meninas, de 6ª - 8ª séries, de uma escola particular de Campinas/SP; nível socioeconômico médio/ médio-alto). Meninos jogavam mais do que meninas, mas, nos dois sexos, o tempo investido decresceu com a maior instrução. Entre os meninos destacaram-se: tempo de jogo sob controle heterônomo (pais) ou autônomo; preferência dos mais novos por jogo de esporte ou ação e dos mais velhos, por esporte; os determinantes principais da preferência foram desafios/exigências de estratégias e conteúdo do jogo. Para as meninas predominaram o controle autônomo do tempo de jogo e seu grau de motivação; não se revelaram preferências claras por diferentes tipos de jogos, m as d esafios / exigências de estratégias e d iversão/ interesse d espertados foram as principais razões de preferências individuais. As discussões focaram as diferenças de gênero e controle pelos pais.
Palavras-chave: j ogos computadorizados; adolescentes; hábitos e preferências; gênero.
(1)
(2)
Profa. Dra. da Graduação no Curso de Psicologia da PUC-Campinas. Sub-projeto da tese de doutorado da primeira autora (2001), financiado pela PUC-Campinas. As autoras agradecem à Direção, ao Serviço de Orientação Educacional, aos professores e aos alunos da instituição escolar campineira que acolheu a pesquisa.
Docente da Faculdade de Psicologia, PUC-Campinas, e-mail: mhoff@uol.com.br
End. (correspondência com Editor): R. Coelho Neto, 222, ap. 44, Guanabara, Campinas-SP - Fone: 3232-2326
CEP 13023-020 - E-mail: mhoff@uol.com.br.
Profa. Dra. do curso de Pós-Graduação em Psicologia,