A PRÁTICA DOCENTE FRENTE A UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA MENTAL
Leandro Gonçalves Vargas da Fonseca1
Perpétua Aparecida Dutra²
Resumo
O presente estudo nos traz reflexões sobre prática de professores em uma sala de aula contendo um aluno com deficiência mental. A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Professora Oliva Enciso em Campo Grande/MS, com 8 professores dos diversos componentes curriculares através de um questionário. Como resultado ficou constatado que apesar de todos os professores saberem que a sala de aula continha um aluno com deficiência mental, nenhum possui conhecimento pleno e 50% não possuem nenhum conhecimento sobre a deficiência da aluna. Quando questionados sobre a adequação dos conteúdos ministrados 50% afirmaram não ser possível realizar adequações e 50 % realizam em alguns momentos. Ao serem questionados sobre a troca de informações sobre as diferentes práticas que poderiam ser aplicada com o aluno o aluno com deficiência 25% afirmaram que não há comunicação entre os professores e 75% afirmaram que há, porém esporadicamente. Finalmente 75% comentam que realizam uma avaliação diferenciada para a aluna. Embora tenhamos visto muitos estudos sobre inclusão educacional observamos que esta não é realizada plenamente na prática docente, seja por falta de conhecimento específicos da deficiência, ou mesmo pelas dificuldades da efetivação da educação realmente inclusiva.
Palavras-chave: Inclusão Escolar. Deficiência Mental. Prática Pedagógica.
1. INTRODUÇÃO
Segundo Zabala, (1999), a escola como instituição tem um objetivo explicito e deliberado no sentido de transmitir aos indivíduos que a freqüentam, conhecimentos sistematizados/científicos e de modos de agir e pensar social e historicamente legitimados. Esses conhecimentos são transmitidos como explicações, conceitos, raciocínios, habilidades, linguagens, valores, atitudes, etc., cuja apropriação é considerada fundamental para que os alunos, (re) elaborem aqueles