Somos gente, como qualquer outro, apenas diferentes.
Este artigo mostra que não é apenas a deficiência que torna difícil a sua existência, mas as atitudes das pessoas, e até da própria família. Ser portadora da deficiência Mental nunca foi fácil, nem aceitável, antigamente os portadores de deficiência eram vistos de formas contrárias, como um mal a ser evitado. Privilegiados com detentores de poderes, perseguidos e evitados, protegidos e isolados, como insanos e indefesos. O cuidado e a educação do deficiente vêm mudando, gradativamente das grandes instituições para as classes especializadas e para a atual filosofia de integrar as crianças deficientes a sociedade. No entanto a atual filosofia é que as crianças, seja ela deficiente Mental ou com qualquer outra deficiência, integre a sociedade. Porém, mais importante do que respeitar as diferenças tem sido encontrar as afinidades e as semelhanças entre valores, expectativas, desejos, gostos e convicções tão comum entre os seres humanos.
Palavras chaves: Deficiência Mental, Família, Escola, Aceitação.
1 - SOMOS GENTE, COMO QUALQUER OUTRO, APENAS DIFERENTES.
A relevância do tema inclusão escolar não se limita apenas a população dos portadores de necessidades educacionais especiais. A inclusão educacional não é somente um fator que envolve essas pessoas , mas também as famílias os professores e a comunidade, na medida em que visa construir uma sociedade mas justa e consequentemente mais humana. A convivência com a comunidade como um todo visa ampliar as oportunidades de trocas sociais, permitindo uma visão bem mais nítida do mundo. Quanto mais cedo for dada a oportunidade com familiaridade com grupos diferentes, melhores e mais rápidas se farão os processos de integração. Dessa maneira, o sentimento de mútua ajuda far- se –a quase que naturalmente e num tempo surpreendente mais rápido, fazendo do ambiente escolar o principal veículo para o surgimento do verdadeiro espírito, de solidariedade, da