Estudos disciplinares ii
Aluno: Andre Vidal Viola. RA: 1219858
Não existe uma única historigrafia do homem. Para alguns a história do homem é a história das suas ideias, para outros seriam os avanços tecnológicos e o domínio da natureza os principais pontos de inflexão histórica, ainda existem aqueles que defendem a centralidade das formações sociais ou econômicas. Não são poucas as abordagens historiográficas, nem são poucos os seus métodos; linearidade, cumalitividade, dialética... No entanto, entre muitos desacordos, vários historiadores agrupam-se ao redor de uma positividade no tempo. O caráter positivo da história seria a realização do homem como um produto do homem, sua própria autoprodução. Muitos que defendem essa ideia, irão por consequência, moldar a imagem do mundo como semelhança do homem. Ao projetar o mundo dessa forma tendemos a submeter o real ao ideial. E assim o mundo não é mais que a dimensionalidade do homem. Por razões que fogem ao escopo do texto, a tradição entende a racionalidade como máxima essência do homem. A conjunção dessas ideias implicam em um mundo inteiramente dimensionado no espaço da razão, a instância do todo e de cada é o ideal. Esse é o fundamento da razão criadora, onde ao homem tudo é permitido criar pelo exercício de sua potência. É dessa maneira que concebemos um tronco de arvore como banco ou até mesmo as palmas da mão como copo. É essa positividade da razão que transforma o plano ético em origem propositiva e a ação moral como norma transformadora. No entanto, alguns pensadores defendem a existência de fatores de negatividade na história. Se levarmos em conta as condições concretas nas quais o homem produz à si próprio então a razão termina por se tornar apenas mais uma dimensão e a própria irracionalidade um elemento na composição do mundo. O mundo não é mais a nossa semelhança, e de determinado ele passa a determinante. Isso não nega o