A prática do Assistente Social
A instrumentalidade no serviço social “... são os objetivos profissionais que definem que instrumentos e técnicas serão utilizados- e não o contrário...” . Instrumentalidade e linguagem
É fundamental que o assistente social use a norma culta da língua portuguesa já que é um profissional de nível superior. E também para haver uma comunicação eficiente com os usuários dos serviços e empregadores.
Os instrumentos de trabalho diretos ou “face a face” realizados junto ao usuário são:
Observação participante;
Entrevista individual e grupal;
Dinâmica de grupo;
Reunião;
Mobilização de comunidades;
Visita domiciliar;
Visita institucional.
Os instrumentos de trabalho indiretos ou “por escrito”
São usados após os instrumentais diretos. É o registro do trabalho realizado. A partir desse registro outros profissionais e instituições poderão realizar intervenções. Daí a importância da clareza da mensagem para não deixar dúvidas. Também em decorrência desses é possível o profissional fazer uma reflexão de sua prática. Eles são:
Atas de reunião;
Livros de registro;
Diário de campo;
Relatório social;
Parecer social.
• Entendemos por instrumentalidade a concepção desenvolvida por Guerra (2000) que, a partir de uma leitura lukacsiana da obra de Marx, constrói o debate sobre a instrumentalidade do Serviço Social, compreendendo-a em três níveis: no que diz respeito à sua funcionalidade ao projeto reformista da burguesia; no que se refere à sua peculiaridade operatória (aspecto instrumental-operativo); e como uma mediação que permite a passagem das análises universais às singularidades da intervenção profissional.
• A dimensão técnica-instrumental do Serviço Social sempre teve um lugar de destaque, seja do ponto de vista do afirmar deliberadamente a necessidade de consolidação de um instrumental técnico-operativo “específico” do Serviço Social