Interdisciplinaridade na pratica do assistente social
A interdisciplinaridade no Serviço Social está diretamente relacionada com a atuação da profissão (suas atribuições, responsabilidade e métodos de trabalho) no âmbito institucional. Desta forma, a reivindicação de uma prática interdisciplinar entre os assistentes sociais obriga uma análise da sociologia das profissões, das políticas sociais e institucionais.
No que se refere às práticas de intervenção social, faz-se necessário uma postura interdisciplinar. A ação social, seja ela comunitária, institucional ou governamental, interfere, quase sempre, nas condições materiais de vida da população na cidade. A intervenção social, fruto de uma concepção e práxis interdisciplinar, rompe o reducionismo ativista da ciência, já que vê a produção do conhecimento como um espaço de complementação entre áreas, saberes empíricos e científicos. Estamos tratando de uma intervenção prática que se concretiza através da convergência das várias especializações das ciências humanas. Abordar a área social é reunir saberes para uma interlocução pronta a construir estratégias que não se reduzam aos seus próprios conhecimentos.
O Serviço Social está ligado a outras áreas e, isto é, importantíssimo para seu desenvolvimento, pois o isolamento seria prejudicial para a abrangência de sua prática social. Pode-se dizer que a interdisciplinaridade o desenvolve, flexiona-o e viabiliza a interação com o diferente. Ela possibilita o rompimento dos vícios e preconceitos existentes na profissão. Ensina também a pensar e ver diferente a metodologia.
O Assistente Social tem em seu trabalho influência de vários determinantes como o econômico, cultural, político, geográfico, além da sociedade civil e do Estado, que exigem do profissional um conhecimento detalhado da realidade na qual está inserido. Isto exige dos assistentes sociais uma intervenção prática que tem como requisito posse de informações e análise conjuntural. Os assistentes socais