A prática de exercícios físicos sem acompanhamento profissional: um problema cultural
A prática de exercícios físicos torna-se cada vez mais não uma questão relativa à obtenção de saúde, mas sim uma questão cultural voltadas para a estética e ao auto rendimento mesmo que para essa finalidade pessoas tenham que através da utilização de produtos auxiliares, a nutrição e praticas incorretas de exercícios arriscarem sua própria saúde.
A cultura incessante pela obtenção cada vez mais acirrada de corpos perfeitos e melhores resultados em práticas físicas ou o próprio esporte exclusivo do rendimento, adolescentes, adultos jovens e idosos buscam uma imagem perfeita, não medindo consequências para o alcance dos seus objetivos. Tornam- se criaturas servis desse mundo de poder da imagem, e todos querem a melhor academia, a melhor roupa esportiva ou social, o perfume mais caro e importado, as grifes, o melhor carro e o melhor corpo; um corpo musculoso adquirido com o consumo de substâncias, sem gordura, com pele lisa, sem espinhas, sem estrias, sem rugas e até sem pelos. Essa é a chamada era da estética, muitas vezes com procedimentos sem nenhuma ética e quando os resultados almejados não são obtidos diversos problemas físicos e psicológicos como: transtornos alimentares, baixa autoestima, limitações no desenvolvimento psicossocial, depressão e manutenção do peso passam a fazer parte da vida de quem cultua “o corpo”.
“Nos tempos atuais, é crescente e incessante a busca por um corpo perfeito. Inúmeras são as pessoas que ultrapassam seus limites na tentativa dessa conquista e compram a ideia de obter uma aparência de “modelo” estabelecido pela mídia por meio de um corpo esbelto, magro, que julgam ser mais importante que a manutenção da própria saúde. Na expectativa de atingir resultados bastante satisfatórios e em curto prazo, sem a necessidade de investir muito tempo e esforço físico na modelação do corpo, percebe-se o intenso crescimento na venda de medicamentos para