A Programação Televisiva na era da Concorrência
2.1. – A questão dos modelos televisivos: “concorrencial” vs. “civilizado”.
Fim dos monopólios televisivos na Europa
Distinção entre dois modelos:
a) Modelo concorrencial,
b) Modelo civilizado.
Características:
Modelo concorrencial
Modelo civilizado
Países onde predomina
Itália, França, Espanha.
Grã-Bretanha, Alemanha.
Modo de visão do público
Público como audiência.
Missão de serviço público – o telespectador como cidadão acima de tudo.
Programação
Exemplo do prime time (19:30-22:00H)
- acess prime time
- peak prime time
- Programas de variedades, entretenimento;
- Obtenção da maioria das receitas de publicidade;
- “Lógica de programação fidelizadora”, lógica do reflexo condicionado: Repetição da estrutura das grelhas diariamente, Fidelização do público, Serialização dos programas, Especialização de géneros e formatos, Programação horizontal – programas com formato curto que garantem a audiência. Em Portugal o pico de audiência é na telenovela ou na informação. Objectivo: maximização das audiências; Público analfabetizado, populismo; Geração de consenso relativamente à programação dentro da família.
- Diversificada, aposta na qualidade e produção própria;
- Independência da informação relativamente à política;
- Não existência (BBC) ou limitação (ARD) da publicidade: Dignificação do serviço público de televisão, Implica custos e investimento,
- Recusa de normalização da programação: Objectivo: estimular o espectador, aumentar o seu nível cultural, alfabetizá-lo.
Grelhas não organizadas em torno de um “programa-
-pivot”,
Não se pretende concorrência entre géneros televisivos idênticos – caso alemão: complementaridade de géneros.
A audiência não é o parâmetro decisivo para organizar a grelha
Prevê-se, no futuro, o contágio das redes públicas com as estratégias comerciais:
- É necessário