A produção científica na web 2.0
O artigo do futuro é nome dado aos artigos científicos na web 2.0. O artigo do futuro utiliza os recursos hipermidiáticos, com troca de informações, comentários e críticas em tempo real. O artigo do futuro é facilitado pela computação em nuvem.
A primeira revista científica eletrônica com textos completos e gráficos foi a Online Journal of Current Clinical Trials, publicada em 1992 pela OCLC – Online Computer Library Center, em Ohio, Estados Unidos [1].
A mídia online deve superar a impressa, fornecendo novos dados e links para expandir o conhecimento. A mídia digital deve dar uma oferta maior de informações.
No entanto, a única exigência para ter acesso a essa vasto conteúdo, é o domínio da língua inglesa, pois 80% dos artigos digitais estão neste idioma.
A desvantagem desse modelo de artigo é a possibilidade de plágio. Por outro lado, existem ferramentas online que podem ajudar a detectar as cópias. Outro problema dos artigos digitais é a falta de normas e padrões, o que dificulta a produção técnico-científica.
Existem três tipos de artigos: impresso, eletrônico e digital. Apesar do nome parecer ter o mesmo significado, existe uma diferença entre o eletrônico e o digital: o primeiro significa uma cópia do artigo impresso, mas armazenado em um tipo de mídia, CD ou DVD. Já o artigo digital é aquele que é totalmente produzido digital, escrito, lido e publicado na Internet.
Nesse contexto, a computação em nuvem vem para facilitar a vida dos pesquisadores e interessados. Os artigos são recebidos, revisados e aprovados digitalmente, de forma muito mais rápida. Além de links, os artigos digitais também fornecem imagens, vídeos, podcasts e o fácil acesso às referências bibliográficas.
A computação em nuvem tem se mostrado eficiente, não só para os artigos científicos, mas para o armazenamento, edição e compartilhamento de arquivos pessoais. Um dos exemplos é o Google Docs, lançado em 2002 e o Google Drive, lançado