web 2.0
O advento de novas tecnologias na área de comunicação tem levado ao homem pós-moderno à busca cada vez maior por informações. Desde o surgimento do telégrafo em 1830 até os dias atuais com os celulares e a internet, o que vemos é a aceleração desse processo de busca e o surgimento de um imediatismo cada vez maior. Neste contexto, o surgimento da Web 2.0 veio ao encontro dessa “necessidade” do homem pós moderno.
No início do processo de desenvolvimento da web, o que víamos era uma comunicação de “um para todos” um modelo unidirecional, onde o usuário era passivo ante as informações fornecidas pelos sites, ele entrava, obtinha as informações necessárias e saia, um modelo estanque. Porém com o desenvolvimento da web esse modelo foi modificado. As informações passaram a ser descentralizadas e o usuário passou a ter papel fundamental no conteúdo. Esta, que era unidirecional passou a ser multidirecional de “muitos para muitos”, uma inteligência coletiva. Essas mudanças ganharam o nome de Web 2.0.
Nesse novo contexto a forma de criação e veiculação das notícias se modificou, surgiram as redes sociais, twiter, blogs, facebook, wiks. Com essas novas mídias o usuário comum passou a ganhar voz, ter um espaço para se expressar, ouvir e ser ouvido, fato que não se conseguia com antigas mídias tradicionais. Essa nova fase da internet trás ao usuário um meio mais democrático. Todavia, apesar da democratização da informação trazida por essas novas mídias a confiabilidade e credibilidade dessas informações por vezes são colocadas em xeque. A facilidade de se manter o anonimato na web surge como ambiente favorável para a implantação de notícias falsas, ou ainda os blogueiros, twiteiros, divulgadores de notícias em geral, ávidos por darem o “furo” da notícia com o maior imediatismo acabam por não apurarem corretamente as informações, o que contribui para a divulgação de notícias erradas ou falsas. O usuário tendo grande