A primeira célula artificial com organelas funcionais
Os pesquisadores foram capazes de detectar a fluorescência na célula
Neste ano de 2014, o professor Jan van Hest e seus colaboradores comunicaram ao mundo a obtenção da primeira célula artificial com organelas funcionais. Esta foi criada a partir de polímeros plásticos, com o objetivo de se assemelhar ao máximo a uma célula eucariótica.
Para simular as organelas gerou-se nanorreatores: ao se inserir em esferas de derivado de poliestireno, as enzimas: álcool desidrogenase e Candida antarctica lipase B.
Estas “organelas” criadas foram por sua vez inseridas em esferas maiores (de derivado do polibutadieno). Nestas esferas maiores os pesquisadores também adicionaram ao que seria o “citoplasma”: a enzima fenil acetona monooxigenase, e as substâncias nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADPH) e um substrato que emitiria luz ao ser metabolizado.
Para que este substrato se tornasse fluorescente, seria necessário que ele passasse por uma reação em etapas envolvendo não só a enzima livre no “citoplasma”, mas também aquelas duas compartimentalizadas nas “organelas”. Logo, a observação de fluorescência seria um indicativo da funcionalidade da célula criada: pois esta se mostraria capaz de apresentar tráfego de moléculas entre diferentes compartimentos.
Os pesquisadores foram capazes de detectar a fluorescência na célula artificial produzida, oferecendo assim ao mundo uma ampla gama de futuras aplicações para este microrreator; tanto para utilização em outros estudos, quanto para uso em processos de geração de produtos de interesse econômico, por exemplo. Parte inferior do formulário
A síntese bem sucedida da primeira célula artificial com organelas funcionais foi comunicada ao mundo no início deste ano de 2014.
O professor Jan van Hest e seu grupo de pesquisa a obtiveram na universidade Holandesa: Radboud University Nijmegen.
Mas, é uma célula viva e real