A primavera arabe
Além de atentar para os conflitos em toda a região, o estudante precisa saber localizar os países que estão envolvidos nele: Barein, Iêmen, Tunísia, Líbia, Egito e Síria.
Há cerca de um ano, a Síria ocupa quase que diariamente as notícias internacionais. Desde março de 2011, a população síria sai às ruas em protestos a favor da democracia no país, que há mais de quatro décadas vive em uma ditadura militar.
O levante popular, que exige a saída do ditador Bashar al-Assad do poder, começou no sul do país, mas logo alcançou todo o território. Em junho, mais de 100 mil pessoas manifestavam em cerca de 150 cidades e vilarejos, sempre às sextas-feiras, após as orações. O movimento avançou apesar das respostas, sempre violentas, do ditador.
A crise na Síria começou a se encaminhar para um confronto militar, com a criação do Exército Livre da Síria (ELS), uma organização rebelde que ganhou adesão de muitos soldados desertores e da adesão voluntária de manifestantes. De lá para cá, os confrontos entre os opositores do governo e os militares se intensificou. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 7,5 mil pessoas morreram neste um ano de conflito.
Além das mortes, a repressão do regime de al-Assad levou ao isolamento da Síria, que hoje vive sanções econômicas dos Estados Unidos e da União Europeia – o país vende a maior parte do seu petróleo aos europeus.
Na última semana, a Síria mais uma vez ficou em evidência, por conta da visita, no último dia 10, do ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, enviado especial da ONU e da Liga Árabe. O objetivo de Annan era tentar iniciar um diálogo entre o regime e a oposição, evitando uma possível