A presença do negro na amazonia
Texto: o universo da produção: bens e homens no mundo das águas.
Com definir a economia da Amazônia no XIX: uma proposta Depois dessa incursão pela historiografia, fica claro que nossas opções de analise serão bastantes diferenciadas. A idéia é retomar a região, restituindo-lhe a historicidade, respeitando suas especificidades e encarando-a como uma totalidade orgânica, dotada de lógica interna. Aproximadamente desde finais do século XVIII, as atividades econômicas da região realizavam-se de uma estreita combinação entre a agricultura e a subsistência e a coleta de produtos extrativos. Ciro Cardoso afirma que, entre 1750 e 1820, ao lado do desenvolvimento de algumas platations e de grandes fazendas de gado. Antonio José barroso morreu em 1850, deixando um inventario considerável com apenas 2,6% de dividas passivas. Ali constam duas propriedades vizinhas em Manacapuru, com casas de vivenda, possuía um plantel de 44 escravos, que correspondia 51% de toda sua fortuna.
Patrícia Sampaio.
Texto: maldito de raça, maldito de cor: a imprensa abolicionista Belenense e seus atropelados raciais
HELDER LAMEIRA DE LIM malditos de raça, malditos de cor : traçando uma historia de racismo
ao estudar a imprensa do final do século XIX, o historiador logo procura saber se esta era abolicionista, escravocrata, conservadora, liberal ou republicana. Nesta pesquisa os jornais ditos “abolicionistas” foram priorizados, isto é, aqueles que defendiam em suas folhas o fim do trabalho escravo... Entre os periódicos paraenses, o Diário de Noticias (1880-1898) destacou-se por sua atuação contra o trafico interprovincial de escravos e pela emancipação da escravatura. Segundo o historiador José mai bezerra neto, na luta da imprensa abolicionistas, “destacava se particularmente a recriminação à desclassificação e marginais”. O jornal Diários de Noticias chegou a fazer uma campanha contra a