1.Traços e trajetória histórica do negro na Amazônia Oriental. A Amazônia sendo o lugar mais questionado e atrativo em fontes de pesquisas em diversas áreas, possuem alguns fatores que distanciam pesquisadores da cultura afro, no território Amazônico, analises que os fazem acreditar que foram pequenas a presença negra aqui, tento poucas fontes na área de pesquisa, esse questionamento é quebrado por varia hipóteses. Uma primeira hipótese nasceu de um equivoco corrente, onde o emprego da mão-de-obra indígena tornou-se desnecessária a mão-de-obra africana, pois nessa parte do Brasil a atividade mais importante dessa região era a retirada da droga do sertão. Uma hipótese contestada, pois no Pará existiam atividades que exigiam a mão-de-obra escrava como: Cultivo de cana-de-açúcar e lavouras de arroz. Uma segunda hipótese é que o descaso do trabalho antropológico feito nas décadas de 20/30, que tinha como objetivo pesquisa os aspectos religiosos, deixando a questão racial e cultural, restritas a essa abordagem. Essa hipótese memorou-se com a questão racial de nossa nação, que através da construção de nossa nacionalidade que envolvia a revisão da ideia nação e de povo valorizando a presença do índio e do negro na formação cultural brasileira. Outra hipótese é que a mestiçagem através de um processo amplo fez desaparecer com a história dos poucos negros trazidos para Amazônia. O preconceito racial próprio ou não se enquadra nessa hipótese, pois colabora a invisibilidade negra nessa região. Nessa hipótese anexo à questão de pureza nagô- suposta verdadeira tradição africana, condenando a cultura religiosa local, pois alegam terem se miscigenavam com as religiosidades indígenas, valorizando apenas os negros baianos, pernambucanos entre outros. Nós como pesquisadores locais sabermos que essas hipóteses estão totalmente contraria a realidade da presença negra na Amazônia, exemplifico o caso de Macapá onde se torna cada vez mais notável a