A POSSÍVEL RELAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA NA EJA
Fabiana Maria Macedo Casagrande1
Ms. Maria Christine Quillfeldt Carara2
Resumo
Este artigo pretende mostrar a importância do fazer pedagógico na EJA, levando em conta o perfil do aluno e o embasamento em teoria na busca de ações diárias contextualizadas visando melhor interação entre aluno e professor enquanto autores do seu próprio conhecimento. Este estudo se apóia segundo os pressupostos teóricos de Paulo Freire, David Ausubel, Lev Vygotsky e Adelar
Hengemühle, os quais assinalam a importância da aprendizagem significativa aliada aos conhecimentos prévios dos alunos.
Palavras-chave: Teoria e Prática, Aprendizagem.
Introdução
A educação é um direito básico do ser humano.
Em relação à educação de jovens e adultos, a Constituição Federal de 1988 instituiu o direito à educação gratuita para todos os indivíduos aos que a ela não tiveram na denominada idade certa.
Atualmente a escola pública no Brasil adota a modalidade de ensino denominada Educação de Jovens e Adultos (EJA), para todos os adultos e jovens que não concluíram os estudos e que precisam ou desejam retornar à escola a fim de obter conhecimento e concluir os estudos.
A EJA surgiu por meio da Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996, denominada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/1996 – Brasil,
1996).
A EJA oferece o ensino fundamental e médio, sendo que para ingressar no ensino fundamental deve-se ter uma idade mínima de quinze anos e no ensino médio a idade mínima é de dezoito anos, oferecendo uma conclusão dos estudos em menos tempo que o ensino regular, o que acaba ocasionando transtornos para o aluno e para o professor, pois se vê professores sem formação continuada e alunos com pouco rendimento escolar.
Para que haja um aproveitamento por parte do aluno da EJA o professor precisa conhecer métodos e técnicas, diferentes das do ensino regular, para que possa estar auxiliando e ensinando de uma melhor