domesticação de animais
O homem neolítico aprendeu a aproveitar os animais de uma maneira mais completa. O primeiro animal domesticado foi o cão, que se converteu num dos melhores colaboradores do homem. O cão era utilizado para caçar, vigiar à noite e, em algumas zonas, puxar trenós. O homem continuou a domesticar outros animais, como a rena, a cabra e a ovelha, que podiam acompanhá-lo em seus deslocamentos. Depois, o gado vacum foi domesticado e, por último, os animais empregados no transporte, como o asno, o cavalo e o camelo. Os benefícios da domesticação foram múltiplos: além da carne, os animais forneciam peles, leite e lã.
Pedra talhada ou polida
As novas necessidades do homem neolítico exigiam a criação de utensílios. As novas ferramentas se relacionavam com a dedicação do homem à agricultura: a enxada, o pilão para moer cereais etc.
Nascimento da agricultura
Durante milhares de anos a vida do homem se baseara na caça. No Neolítico, o cultivo da terra tornou-se a principal fonte de alimentos. A partir daí, a vida do homem foi condicionada à atividade agrícola, já que os ciclos climáticos, as quatro estações do ano, regulavam sua atividade. A necessidade de guardar os produtos também determinava o tipo de moradia, pois era preciso destinar parte desta para armazenar os alimentos. Com a agricultura, a humanidade experimentou um avanço sem precedentes e um grande aumento da população.
O trabalho agrícola
A agricultura constituiu uma mudança importante para o homem, uma vez que introduziu o conceito de trabalho. O homem continuava saindo para caçar, agora com o auxílio eficaz dos cães que domesticara. Havia também uma nova maneira de obter alimentos: o pastoreio. As mulheres, com o auxílio das crianças, desempenhavam as tarefas agrícolas. Os primeiros produtos agrícolas foram os cereais.