A população: evolução e diferenças regionais
REGIONAIS
* Durante a segunda metado de seculo XX a evolução da população portuguesa foi algo inconstante, com tendência a melhorar. Desde 1960 até 1990 o saldo natural foi negativo por causa do declínio da taxa de natalidade e da elevada taxa de mortalidade. Entretanto com a aproximação das duas taxas o saldo natural foi positivo, mas baixo; e por fim verificou-se os valores mais baixos da taxa de mortalidade, levando a um saldo natural positivo, apesar de uma taxa de natalidade reduzida. * O saldo migratório apresentou valores bastantes negativos na década de 60, devido ao surto de emigrações que aconteceu para países da europa ocidental. Na década de 70 registou-se um grande número de imigrações, com o regresso de muitos portugueses das ex-colónias. E a partir de 1993 registou-se vários fluxos de chegada cada vez mais intensos. * Na estrutura etária da população portuguesa verifica-se um duplo envelhecimento desta, provocado pela diminuição da proporção de jovens, que conduz ao estreitamento da base da pirâmide, e a pelo aumento da proporção de idosos, que se traduz pelo alargamento do topo. * Nas regiões do interior, como a Beira interior Sul e o Alto Alentejo, a proporção de jovens é menor e a de idosos é bastante superior, correspondendo a um índice de envelhecimento mais elevado. Nas regiões do litoral e nas regiões autónomas a proporção de idosos é menor, refletindo-se num índice de envelhecimento mais baixo. * As consequências dos principais problemas demográficos são o declínio de fecundidade, comprometendo a renovação de gerações, o envelhecimento da população, devido ao prolongamento da esperança média de vida, nível educacional e de qualificação profissional reduzidos, situação precária perante o emprego e desequilíbrio acentuado na distribuição da população. * Algumas medidas possíveis para contribuir para a resolução dos problemas demográficos são: melhorar as perspetivas de emprego para