A política por trás da fé
Foto: Líder máximo da IURD durante inauguaração do Templo de Salomão em São Paulo. Por UNIcom.
Chegou a grande data para os fieis da Igreja Universal do Reino de Deus. Após quatro anos de obras, no dia 31 de julho, o faraônico Templo de Salomão foi apresentado ao Brasil e ao mundo. Poucos "figurões" tiveram o privilégio de adentrar o edifício, mas muitas pessoas, entre fieis evangélicos, comerciantes, transeuntes e moradores da região se apinharam no entorno da Avenida Celso Garcia para tirar fotos ou simplesmente contemplar. Sim, havia gente de olhar petrificado em direção ao prédio de 59 metros de altura – equivalentes a 18 andares -, sem acreditar que ele integra a paisagem do envelhecido bairro do Brás, no centro de São Paulo.
A obra custou 680 milhões de reais e, para ser levantada, 40 imóveis precisaram ser comprados e demolidos. Seu estacionamento conta com 2 mil vagas para carros, 241 para motos e 200 para ônibus. O Bispo Edir Macedo mandou vir de Hebron, em Israel, 40 mil metros quadrados de pedras usadas na construção e decoração do Templo. Cem metros quadrados de vitrais dourados foram instalados acima do altar.
Para inaugurar tanta grandiosidade e capricho, a organização foi minuciosamente pensada: voluntários trabalhavam para conter o trânsito e isolar o local, policiais militares, atentos, faziam a segurança, bastante protocolar devido à presença de algumas das autoridades mais importantes do país, dentre as quais estavam a presidenta Dilma Rousseff, governadores, prefeitos e vereadores. Tudo preparado para a recepção dos 10 mil convidados que lotaram o Templo.
A pergunta que fica – e que não é assim tão difícil de responder – é: por que a