História e Sociedade: os sujeitos ético políticos (Introdução, Platão, Sócrates, Aristóteles e Tomás de Aquino)
De forma simplista podemos dizer que a ética é um legislador do comportamento moral, lembrando-se que, moral é um corpo de regras impostos por uma sociedade, em um determinado tempo e lugar, assim podendo variar; tem a função de organizar esta mesma sociedade, e geralmente são conhecimentos, normas passadas por tradições, sem nenhum comprometimento teórico, mas, um conhecimento empírico sobre a realidade vivida naquele contexto.
A ética é como um fio condutor do comportamento moral, e que possibilita a liberdade de agir desta ou daquela forma, mas a liberdade neste caso vem acompanhada de um dever que nada mais é que observar a realidade e submeter os conceitos morais ali presentes a uma crítica, sob a ótica das teorias de vários pensadores que deixaram a sua contribuição na historia, construíram uma nova forma de estar e pensar na sociedade, analisando as questões multifacetárias do ser social. É sabido que a Grécia antiga é o berço da civilização, de onde vieram os primeiros homens a tentar explicar a existência do homem como ser objetivo e subjetivo, pensaram sobre a razão, a lógica, então aconteceu o nascimento da filosofia objetivando a ontologia do ser; e a partir destes conhecimentos sistematizados deu-se origem a ética e a política que são mediadores entre o homem e a sociedade. Dos primórdios temos Sócrates e Aristóteles que trataram da Razão, liberdade e autodeterminação política, centro ético filosófico, conhecimento que chegou até a cultura ocidental, mas essas conquistas eram apropriadas apenas pela elite, mantendo ainda muitas pessoas como escravas, alienação. Hegel falava sobre uma sociedade justa e feliz, mas as contradições não permitiam, pois onde há pessoas escravizadas não poderia haver felicidade. E assim foi-se construindo uma historia de desigualdades até os dias atuais que pode ser definida desta maneira:
“A sociedade capitalista tem suas