A Política na Antiguidade e o homem aristotélico

A política possui laços diretos com a pólis, podemos cita-la como cidade-estado, em que é essencialmente uma comunidade política e os membros da mesma não se separam, de modo que os cidadãos atuam de modo direto, no que os compete a assuntos políticos, tornando a verdadeira democracia participativa e com grande rotatividade, resultante em um sorteio que não podemos definir como eleição, pois a eleição seria a escolha de alguns implicando em um regime oligárquico que seria um governo de poucos, ou seja, concentrados de um pequeno número de pertencente a uma mesma família, mesmo partido político e econômico, podemos dizer que a eleição serve para selecionar os mais “competentes” para exercer determinados cargos, de maneira que seja um representante do povo, exercendo funções de comando e em outro sentido uma competição em que se escolha o melhor. Na democracia grega a eleição é ícone, signo de seleção e não de participação havendo então uma separação entre comunidade e exercício de poder.
Na forma de governo antiga não se tratava de democracia, a qual só foi circular no século seguinte, então havia duas formas de igualdade sendo a isonomia que se trata de uma igualdade de todos para com todos e isegoria que seria igualdade no uso da palavra. Ambas trazem conceitos de liberdade e igualdade (democracia) não são atributos individuais, são ao ser cidadão em ato – noção de movimento que entram em cena. Os homens não inteiramente ou originalmente livres e iguais, mas dentro do ambiente político e por meios de ações políticas que os homens se fazem iguais a ponto de exercitar essa liberdade. Arendt,1997 – relembra que no exercício próprio que o homem se coloca em pares, é mediante atuação enquanto homem político que a liberdade e igualdade ganham solidez, ou seja, o homem é um ser que necessita de coisas e de outros, sendo um animal coletivo, racional, afim de viver coletivamente para atender as necessidades vitais e assim atingir completude, pois é natural essa