O Nome da Rosa Resumo
Sinopse
No filme O nome da Rosa, Willian de Baskervile é o representante da ciência. É um monge franciscano, ex-inquisidor, que chega a um mosteiro beneditino construído no século XIII nas profundezas das montanhas na Itália, para investigar as misteriosas e estranhas mortes que ocorrer, nas quais as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos. O pensamento racional e a fundamentação em Aristóteles e nos filósofos gregos permeavam o caráter investigativo de William, razão pela qual não acredita em fatos extranaturais e busca uma verdade embasada nos estudos científicos. Os demais irmãos, no entanto, preferem acreditar que tudo é obra do demônio. O caso parece ser bastante confuso e, antes que o irmão William consiga resolvê-lo, Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o inquisidor, chega ao mosteiro disposto a pôr fim ao mistério torturando a todos os suspeitos de heresia, fazendo com que confessem sua ligação com o diabo. O embate entre o dogmatismo e a razão é pano de fundo para esse mistério, até a constatação de que a causa do crime estava ligada à manutenção de uma biblioteca secreta onde eram guardadas várias obras clássicas, algumas delas condenadas pela Igreja Católica. Carrega consigo instrumentos como o astrolábio e o quadrante, utilizados pelos mouros e desconhecidos da maioria dos cristãos, que indicam os modernos (para a época) métodos da ciência que pretende usar em suas investigações. À luz da razão, Willian usa métodos de pesquisa sofisticados para reunir as provas necessárias e chegar à verdade. Serve-se de pegadas, indícios, testemunhas, levanta hipóteses, testa, busca pistas que não são visíveis à maioria dos mortais; como as frases no pergaminho, apagadas com suco de limão, que se revelam aos olhos do investigador na chama de uma vela. No lado oposto estão monges que alimentam a ideia de que uma força