Resumo "o nome da rosa"
Introdução: O filme passa na época em que o feudalismo está entrando em decadência e o capitalismo está se formando. Podemos notar que há mudanças politicas, economicas e sociais a partir da ação de Lutero, e quem o seguia, era considerado Herege e era morto. Quanto à cultura, destaca-se o movimento renascentista, e o monge franciscano representa o intelectual renascentista, que consegue descobrir a causa das mortes a partir da lógica e do pensamento racional, não levando em conta a ação de Deus. O Filme: O Nome da Rosa pode ser interpretado como tendo um caráter filosófico, quase metafísico, já que nele também se busca a verdade, a explicação, a solução do mistério, a partir de um novo método de investigação. E Guilherme de Bascerville, o frade fransciscano detetive, é também o filósofo, que investiga, examina, interroga, duvida, questiona e, por fim, com seu método empírico e analítico, desvenda o mistério, ainda que para isso seja pago um alto preço.
O Tempo: Trata-se do ano 1327, ou seja, a Alta Idade Média. Lá se retoma o pensamento de Santo Agostinho (354-430), um dos últimos filósofos antigos e o primeiro dos medievais, que fará a mediação da filosofia grega e do pensamento do início do cristianismo com a cultura ocidental que dará origem à filosofia medieval, a partir da interpretação de Platão e o neoplatonismo do cristianismo. As teses de Agostinho nos ajudarão a entender o que se passa na biblioteca secreta do mosteiro em que se situa o filme.
Doutrina Cristã: Neste tratado, Santo Agostinho estabelece precisamente que os cristãos podem e devem tomar da filosofia grega pagã tudo aquilo que for importante e útil para o desenvolvimento da doutrina cristã, desde que seja compatível com a fé (Livro II, B, Cap. 41). Isto vai constituir o critério para a relação entre o cristianismo (teologia e doutrina cristã) e a filosofia e a ciência dos antigos.
Influência aos Pensamentos: A influência desse saber