filosofia

A condição de ser social, na antiguidade, era somente um fator natural e não uma condição para se tornar humano. O fato de se socializar fazia com que os homens fossem relacionados aos outros animais que formam uma “sociedade”, porem podemos discordar do mesmo, para adquirir a condição de homem, o homem tem que estar em um meio social. Um homem mesmo que modifique o ambiente ao seu redor (uma das condições básicas para adquirir a característica de homem) se o fizer só, passa a ter característica de um Deus, sendo desqualificado de homem.
A palavra social e política no seu uso em latim, indicam a união de um grupo de pessoas com um objetivo comum, porem se opondo a essa visão, para Aristóteles a ação política surgi junto com dois conceitos, o da ação e o do discurso. O discurso e a ação eram atuais ou seja, qualquer ação política era baseada em um discurso e qualquer discurso era considerado como uma ação, assim desqualificando qualquer tipo de violência como forma de persuasão política, a violência era vista como uma forma pré-política de persuasão. A existência de um corpo que governa e um que obedece é o que está presente nas concepções modernas de política e devido a isso os conceitos aristotélicos de política se confundem com os do latim. Nos conceitos aristotélicos a política é um fator oposto ao natural do homem social, já no conceito latino ambos são características que constroem o conceito de homem.
A dificuldade na diferenciação da palavra política e social se dá ainda mais no estado moderno, devido ao fato do encurtamento entre os laços da família e do estado. Na antiguidade clássica a família era o maior representante de economia e laços sociais, os laços políticos se prendiam a polis, concepção atual a família e a polis estão ligados, fazendo assim surgir a confusão entre a palavra política e social.
A antiguidade clássica (na Grécia) a família era vista como o pilar da economia, um pilar onde as máximas se baseavam nas obrigações, e seria aquele