A política de emprego no brasil
Resumo: Este artigo a política de emprego implementada no Brasil nos últimos vinte anos como resposta ao aumento do desemprego provocado pela crise estrutural e pela reestruturação produtiva,fruto do atual estágio de acumulação capitalista.No entanto,tais políticas têm apenas reforçado a precarização das condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora ao flexibilizar direitos e contratos trabalhistas e criar programas de geração de renda que primam pelo assistencialismo ao promover renda comprovadamente pobres,distanciando-se da perspectiva de (re)inserção no mercado de trabalho.
Palavras-chaves: Desemprego. Política de emprego. Assistencialismo.
Introdução:O desemprego se constitui um dos maiores problemas sociais da humanidade.A crise iniciada nos países centrais a partir do final dos anos 1960 evidenciou o esgotamento do padrão de acumulação fordista Keynesiano,a relação entre Estado e sociedade.Essa crise foi atribuída,entre outros fatores á necessidade de retomada de competitividades industrial e das taxas de lucros.Para garantir esse novo estágio foi desenvolvida uma nova engenharia produtiva que,associada as inovações tecnológicas,provocaram a expulsão de milhares de trabalhadores do mercado formal de trabalho em todo o mundo.Estima-se,segundo relatório da Organização Internacional do trabalho(OIT),que o numero de desempregados no mundo atingiu em 2009,a casa dos 210 milhões de trabalhadores.Esses dados podem ser ainda maiores se for contabilizado o desemprego oculto e o trabalho informal.Os maiores afetado,segundo a agência,são os jovens e as mulheres dos países periféricos.para reverter a crise do desemprego as agencias multe laterais têm preconizado a implementação de programas e políticas de geração de emprego e renda para esses países,ao mesmo tempo que defendem a criação de formas mais flexível de contratos de trabalho e a