A politica como vocação
Weber lembra existir em um amplo sentido para a palavra política, com diversos significados. Mas ressalta que seu foco estará no objetivo de tentar compreender a política a partir da “direção ou influência sobre a direção de uma associação política, ou seja, de um Estado”.
Mas para seguir adiante a analise, Weber procura definir o que é estado, indicando que este só pode ser definido por um especifico meio que o peculiar, em sendo, no caso desta associação política, o uso da força física isto é, da violência. “Se inexistem estruturas sociais fundadas na violência, teria sido eliminado o conceito de estado e emergiria uma situação que, mas adequadamente designaríamos como anarquia no sentido especifica da palavra”.
Ele coloca no, no entanto, que a força não é o único recurso do estado, porem trata-se de um elemento especifico do próprio Estado, sendo bastante comum em varias épocas da humanidade. Nos dias atuais, Weber define o Estado como uma comunidade humana que vive em um determinado território e que utiliza o monopólio (considerado) legitima da violência física, tendo o estado o único a possuir tal direito.
Em sendo o Estado uma relação de homens que dominam seus iguais, o autor considera que para isto se consolidar é preciso que os dominados obedeçam aos dominantes. Mas ele indaga sobre o porquê dos homens obedecerem desta forma, para responder na existência de três justificativas que fundamentam a legitimação da dominação. A primeira é o que ele chama de tradicional, poder exercido pelo patriarca ou príncipe já estabelecido. Há também a carismática, também chamada de dom da graça , tendo como