politica como vocação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Lohana Cavalcanti Costa

Análise Crítica
A Política Como Vocação

Florianópolis – SC
2013
Lohana Cavalcanti Costa A política como vocação proveio de um discurso de Max Weber na universidade de Munique.Para se fazer a análise do trecho deve se levar em conta contexto no qual sua produção se deu,o período no qual seu autor viveu,no qual ocorriam fatos importantes como a Unificação Alemã e a Primeira Guerra Mundial. O livro no geral como os clássicos da ciência política,é marcado pelo realismo e pela sobriedade,e servirá de guia teórico para ciência política.Suas ideias centrais são:o que é a política,o Estado moderno,a burocracia ,a dominação (tipos),além de abordar a relação entre a moral e a política. As paginas analisadas se iniciam definindo o estado como uma relação de homens ,um aparato administrativo ao mesmo tempo em que o analisa como detentor do monopólio da violência,para o autor o uso da força seria uma forma específica da atuação do Estado,sendo essa a única entidade que pode usar da violência.Como consequência disso a política significaria a participação no poder ou ainda a luta para influenciar na distribuição do mesmo. Os pontos fundamentais do autor seriam que apesar do estado possuir monopólio da violência legitima não quer dizer que apenas o mesmo fará uso desta,pois indivíduos e organizações poderão acabar fazendo uso da violência,no entanto apenas o Estado poderia usá-la com legitimidade. Em seguida ele infere que como o Estado é uma relação de homens que exercem o domínio sobre seus iguais,para que ele se consolide é necessário que os dominados obedeçam a uma determinada autoridade.Assim sendo ele tenta explicar o motivo pelo qual os homens terão obediência para com essa autoridade,justificando esse fato a partir de três tipos de legitimação da dominação.A primeira seria a