A politica clássica

1106 palavras 5 páginas
O Racionalismo e o Empirismo

O racionalismo e o empirismo possuem um paradoxo na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos.

O conhecimento é um processo, e este processo está relacionado com atividade pratica do homem. Podemos também dizer que o conhecer a atuação no mundo a partir daquilo que ele representa a todos, tendo uma relação entre o sujeito, enquanto ser conhecedor, e o objeto, enquanto coisa conhecida.

Assim, o racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos.

O empirismo considera como fonte os dados fornecidos pelos sentidos, percepções. Assim, todo o conhecimento é a posteriori, isto é, provém da experiência e à experiência se reduz. Segundo os empiristas, inclusivamente as noções matemáticas seriam cópias mentais estilizadas das figuras e objetos que se apresentam à percepção. Os racionalistas consideram o conhecimento como verdadeiro, quando for logicamente necessário e universalmente válido, isto é, o conhecimento matemático é o próprio modelo do conhecimento. O racionalismo tem que admitir determinados tipos de conhecimento, em especial às noções matemáticas, que têm origem na razão. Não significando que neguem a existência do conhecimento empírico. O admitem e consideram-no, porém como simples opinião, desprovido de qualquer valor científico. O conhecimento, assim entendido, supõe a existência de idéias ou essências anteriores e independentes de toda a experiência. Parmênides (cerca de 530 a.C. -460 a.C.) e os pitagóricos (século VI a.C.) concordam que além do conhecimento empírico existe também o racional, e é somente este último que efetivamente tem valor absoluto. Por outro lado, os sofistas Protágoras (480 a.C. -410 a.C.) e Górgias (480 a.C.375 a.C.) reconhecem somente o conhecimento sensível. Como sabiam que as experiências eram falhas e que não eram as mesmas para todo e qualquer indivíduo, os sofistas

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