Politica classica
Os clássicos da política a desgraça dos que não se interessam por política é serem governados pelos que se interessam. Um exercício de interpretação é sempre um exercício de liberdade. Mais do que uma imagem restrita sobre a política, eles nos oferecem, cada qual a seu modo, uma concepção sobre os indivíduos, a propriedade, a desigualdade, a religião, a moral, etc.
MAQUIAVEL Livro: Rousseau, em Do contrato Social: Maquiavel, fingindo dar liçõesaos Príncipes, deu grandes lições ao povo. Maquiavel surge numa Itália fragmentada, e deseja a união para o fortalecimento da nação. Depois que sai da vida pública, ele se exila na terra de seu pai, e ali tem seu período criativo mais intenso, fruto de suas leituras e seu esforço mental. Sua principal obra, O Príncipe , destina-se a falar sobre o Estado. Não como ele deveria ser, mas como ele é; como deve ser conquistado e mantido. Maquiavel traça uma nova articulação sobre o pensar e o fazer política , sendo ela o resultado de um feixe de forças proveniente das ações concretas dos cidadãos. Sua obra fala do poder que todos sentem, mas não conhecem. Porém, para conhecê-lo é preciso suportar a ideia da incerteza, da contingência,. . Sobre o estudo do passado: um desfile de fatos dos quais se deve extrair as causas e os meios utilizados para enfrentar o caos resultante da expressão da natureza humana. (.) O poder político tem, pois, uma origem mundana . O Estado pode adotar duas formas de governo, segundo a análise de sua situação concreta: o Principado e a República. O governante deveria ter, ou aparentar ter, virt . Além disso, (.) o poder, a honra e a glória, típicas tentações mundanas, são bens perseguidos e valorizados. O homem de virt pode consegui-los e por eles luta . Acrescenta ainda que, segundo as palavras de Maria Tereza Sodek, a qualidade exigida do príncipe que deseja se manter no poder é sobretudo a sabedoria de agir conforme as necessidades. (.) O jogo entre aparências e a essência sobrepõe-se à