A pirataria Fonográfica na Internet
Na internet a coisa mais fácil de se fazer é achar uma música para baixar. Se você procurar o nome do artista e da música, facilmente achará. Mas você já pensou em quantos milhões estão sendo perdidos nisso? E isso, mesmo não parecendo, é um crime. Realizando isso, você está violando os direitos autorais do artista, sujeitando o infrator a penas criminais.
A pirataria na Internet é combatida hoje, no Brasil, pela APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), que faz o monitoramento de sites que oferecem, sem autorização, conteúdos que violam os direitos autorais. Em um estudo feito pelo IPP (International Planning and Research Corporation), podemos observar que o índice de pirataria abaixou, tendo como causa campanhas educacionais e denúncias. Estudiosos afirmam que o cumprimento das leis seriam capazes de solucionar o problema por completo. O Brasil é um caso, aonde se existe a lei, mas não é cumprida.
De janeiro a dezembro de 2010 foram 10.699 notificações recebidas pela APCM de conteúdos musicais e audiovisuais ilegais, resultando na remoção de 949.163 links de conteúdo ilegal, sendo eles 244.196 páginas de blogs ou sites, 2.047 anúncios e 49.982 postagens.
O setor fonográfico tem seu mercado tomado pela pirataria, ocasionando a perdade mais de 80 mil empregos e 50% na queda no faturamento do setor. Todo esse prejuízo afeta diretamente o artista, já que as gravadoras reduzem em 50% o lançamento de produtos nacionais e artistas novos.
Uma forma de combater esse tipo de pirataria, como estão fazendo alguns artistas, é a venda de músicas online a um preço menor que o álbum físico, ou até mesmo a disponibilização de álbuns inteiros e músicas gratuitamente pelo artista e/ou gravadora. Esse movimento não garante que a pirataria fonográfica irá acabar, mas é uma forma do artista/gravadora não sair perdendo.
Bibliografia:
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Brasil Original. Brasil. Pg 71-75
APCM. APCM: Associação Antipirataria de