A Piramide Alimentar entre outras dicas alimentar
Sabe-se que, nas últimas décadas, a população americana vem aumentando a porcentagem de obesos, além de doenças correlacionadas, tais como hipertensão, diabetes, aterosclerose, câncer e outras.
Segundo especialistas e pesquisas realizadas recentemente, o Brasil também está seguindo esse caminho. Em 1991, o Ministério da Agricultura dos Estados Unidos, com o pretexto de melhorar a saúde da população, divulgou a chamada pirâmide de alimentos, hipoteticamente baseada em estudos científicos. Seu princípio era simples: quanto mais na base, maior o consumo e quanto mais no ápice, menor a quantidade a ser ingerida. Infelizmente o que era esperado não ocorreu e o efeito da pirâmide foi o contrário, ou seja, pioraram todos os índices de obesidade.
Estudos realizados em Harvard, comandados pelo médico Walter C. Willett, revelaram que a obesidade na América cresceu 30% em dez anos, além de haver aumento no número de doenças. Descobriu-se mais: que não havia nenhum embasamento científico para construir tal pirâmide de e que houve manipulação da indústria alimentícia para que o Ministério da Agricultura a divulgasse. A partir dos estudos, construiu-se a pirâmide "saudável", que curiosamente é, em grande parte, o inverso da pirâmide de 1991. Há algumas diferenças gritantes que merecem ser destacadas.
Enquanto na pirâmide antiga a base (que deveria ter maior consumo) era constituída por carboidratos simples, na nova eles foram para o ápice. Esses carboidratos (tais como arroz branco, pão macarrão, bolachas, salgadinhos) são de fácil digestão e de absorção praticamente imediata, provocando estímulos potentes no pâncreas. Óleos vegetais insaturados (como azeite, milho, girassol, etc), que eram praticamente proibidos na antiga, são colocados na base da nova pirâmide, como importantes promotores de saúde, assim como grãos integrais, que são carboidratos complexos de digestão mais lenta e ação no pâncreas mais fisiológica.
Outra diferença