A pedagogia da maçaneta (pedagogia tradicional)
Introdução
Hoje em dia temos o direito de aprender e de ter voz dentro da sala de aula, antigamente esse direito era reservado para alguns. O professor falava, o aluno ouvia e aprendia. Não proporcionava ao aluno que aprendia um papel ativo na construção dessa aprendizagem, que é aceita como vinda de fora para dentro. Muitas vezes não levava em consideração o que o aluno aprendia fora da escola, seus esforços espontâneos, a construção coletiva. O professor era o centro do processo pedagógico, a ele competia selecionar o saber, ordená-lo de forma lógica e transmiti-lo ao aluno que passivamente o recebia através do método demonstrativo. Cabia ao professor avaliar o aluno em termos exclusivamente cognitivo, enfim o professor controlava todo o processo pedagógico, negando o saber adquirido pelo aluno na sua situação existencial. Por isso o título do nosso seminário é “A pedagogia da maçaneta” conhecida também com “Pedagogia tradicional” onde a porta fechada impedia qualquer troca entre os professores e a melhoria daqueles que apresentavam deficiências. Os professore daquela época achavam que nossas mentes eram como portas que deveriam permanecer fechadas, pois só eles tinham o poder do saber, com o passar dos anos essa história mudou, era preciso que essa porta fosse aberta para que o conhecimento fosse entendido e adquirido por ambas as partes. O que seria de uma porta sem uma maçaneta? Ela ficaria sempre fechada, nada conseguiria entrar por ela. Ora a “porta” que estou querendo dizer aqui é a nossa mente, e a “maçaneta” é o conhecimento. Devemos deixar a nossa mente sempre aberta para novas descobertas. Segundo Sócrates, todo homem deve estar ciente de sua ignorância, para se manter de mente aberta a novos conhecimentos. Se acreditarmos que sabemos tudo, não aceitaremos opiniões e idéias novas e, portanto, ficaremos estagnados em nosso pseudo conhecimento.