A pecuaria
No século XVII, com o maior desenvolvimento da cidade de Salvador, o gado foi, naturalmente, levado a regiões mas afastadas: da Praia do Forte até a região de Feira de Santana.
Além disso, a pecuária estava vinculada à economia de subsistência, fornecia couros e carnes para o consumo interno das grandes propriedades. Esse foi um grande passo para o começo da primeira grande comercialização interna da colônia.
Fator essencial no povoamento de novas terras, o gado, no início, era propriedade dos donos de engenho e somente em meados do século XVII surgiu a figura do proprietário da fazenda de gado.
Foi nessa época, também, que o gado tomou a direção do interior, com uma estrutura baseada na grande propriedade, no trabalho livre e assalariado e na técnica extensiva.
No Sul, as primeiras fazendas de gado datam do início do século XVIII e o consumo de carne-seca integrou a região econômicamente ao resto da Colônia, principalmente ao Sudeste (então na prosperidade do ouro). No Nordeste, a pecuária, durante a fase aurífera, se estendeu pelo São Francisco (que ficou conhecido como Rio dos Currais), pois o comércio se concentrava em Minas, e o São Francisco era ótimo: tanto para a criação quanto para a venda. Assim tornando o Brasil o segundo maior produtor de gado.
Pecuária Sulina versus Pecuária Nordestina
O Nordeste dominou a pecuária brasileira por vários séculos, mas nas últimas décadas do século XVIII a região de Pelotas começou a dominar os mercados brasileiros, pois o Nordeste era muito povoado e portanto chegou a um ponto que passou a produzir menos do que consumia, o que fez o mesmo importar do Sul também .Porém no século XIX, a pecuária do lado hispânico da bacia do Prata começou a produzir mais barato