Distorções de sinais (atenuação, ecos e ruídos) e técnicas para evitá-las
É lamentável estarmos no terceiro milênio e ainda convivermos com situações lastimáveis como a desigualdade de gêneros, haja vista que, o que se deseja é igualdade que amplie a democracia e aumente a inclusão a partir de diferentes princípios de constituição e identidades. A questão que hoje se coloca, é como redesenhar as instituições sociais, as normas, as práticas cotidianas, de modo que as diferenças sejam vividas apenas como tal e não como desigualdades, adquirindo novos significados. Indubitavelmente verificamos quase sempre identidades singularizadas de participação numa sociedade que produz mais pobreza e exclusão social e que entre o desejável e a realidade perduram significativas discriminações e preconceito que têm sido objeto de análise especialmente para pensar o impacto que estes fenômenos produzem na dinâmica das relações sociais. Dessa forma tornou-se um problema nacional, a discriminação de gênero associada a etnicidade, raça, orientação sexual, classe social e tem trazido também conseqüências sérias à sociedade, pelo fato de sofrer preconceitos e discriminação. Vem sendo buscadas alternativas e meios de se superar o direito à liberdade, estas estão intimamente ligadas à transição democrática, em cujo contexto remetem para a equalização e aplicação de leis, sem levar em conta raça, gênero ou situação econômica. Apesar dos avanços positivos alcançados a partir do estabelecimento da democracia, ainda estamos distantes de termos assegurado liberdade e justiça para todos. A educação é uma via de combate a esses delitos manifestado por intermédio de gestos, comportamentos e palavras, muitas vezes explicitas ou não, que, de certo modo, afastam e estigmatizam grupos sociais. O desafio que se coloca para a escola enquanto instituição formadora e responsável pela disseminação da cidadania e inclusão em primeira ordem, é que ela desenvolva formas de relação social e interpessoal, por meio