A paz de vestfália
Abordando o clima na Idade Média, a Europa vivia um momento de desordem causado por diversas guerras, que tais eram ocasionadas por comércio, território, mas principalmente por conflitos religiosos (protestantes x religiosos). O Tratado de Vestfália nos remete a visão de um conjunto de tratados que através deles, deu-se o encerramento da Guerra dos Trinta anos, que perpetuava por um longo período. E também, por outro lado, por decorrência dele, houve o reconhecimento dos Estados, que buscavam a sua independência dentre os demais. O Tratado em questão, passado em sala de aula, foi considerado o pontapé inicial para os estudos de Relações internacionais, pois foi a partir desse tratado, que dará início ao sistema, que é adotado nos dias de hoje, de Estado Nação, passando assim a ter que reconhecer o poder legítimo de cada um, ou seja, a soberania de cada Estado que participou desse movimento. Também é através dele que os conflitos mais a frente não iria ter como foco principal a religião, mas as questões que pautavam o Estado. Com isso os países protestantes e católicos, independentemente de seus ideais religiosos, poderiam exercer alianças para conflitos que pudessem acontecer no futuro. Logo após o tratado o Continente europeu, na época medieval começou a passar por transformações até chegar ao sistema internacional, adotado pelos países atualmente. Um exemplo bem claro disso é Governança do Estado, sem a interferência da igreja, ou seja, igreja e Estado param de trabalhar conjuntamente, onde era comum na Europa Medieval, e passam a trabalhar de formas independentes, assim reconhecendo a soberania do Estado, e cada vez mais deixando bem a mostra, o fortalecimento do poder do Estado, colocando-o visivelmente como o detentor do monopólio do poder dentro de seu território. O texto aponta que a Paz de Vestfália não promoveu profunda inovação nem quebra em relação à perspectiva anterior à Guerra dos