A Paternidade Hoje & O Mito do Amor Materno
Discente: Arthur Santos da Silva.
O Exercício da Paternidade Hoje & Um Amor Conquistado:
O Mito do Amor Materno
(RAMIRES, Vera Regina. O Exercício da Paternidade Hoje. Rio de Janeiro. Ed. Rosa dos Tempos, 1997. Coleção Gênero; vol. 02)
(BADINTER, Elisabeth. Um Amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro. Ed. Nova Fronteira, 1985)
Resumo
O livro de Elisabeth Badinter conta como o mito do amor materno se desenvolvera. Como as mulheres de séculos passados sofreram influências masculinas para se apegarem da forma como se apegam hoje em dia aos filhos. Traçando com o texto de Vera Regina Ramires, a maternidade e a paternidade têm muito em comum nos dias de hoje. São duas vertentes diferentes, porém necessárias para a criação de uma criança, para que esta criança possa fazer o mesmo com seus filhos.
Fichamento nº6
No final do século XVIII começa uma grande revolução das mentalidades. A imagem da mulher-mãe começa a se modificar lenta, porém bruscamente, ainda que a prática de tal imagem demorasse a ocorrer. Como as mulheres não tinham o hábito da amamentação ou mesmo de cuidados higiênicos para com seus rebentos, se inicia então uma onda de publicações que recomendam às mães cuidar pessoalmente dos filhos e lhes "obrigam" amamentá-los. Isso acaba impondo às mulheres a obrigação de, antes de qualquer coisa, ser mãe e tecer o mito que continuará vivo duzentos anos mais tarde: o do instinto materno, ou do amor instintivo de toda mãe pelo filho. “No fim do século XVIII, o amor materno parece um conceito novo. [...] Não se ignora que esse sentimento existiu em todos os tempos.” (BADINTER, 1985).
Um novo sentimento surge: o de proteção às crianças, a sobrevivência delas. As mães começavam a serem influenciadas a se dedicarem às suas tarefas, quase esquecidas, de mãe. Médicos, moralistas, entre outros, começaram a se expor e