COMO O ASSISTENTE SOCIAL DEVE AGIR HOJE EM DIA?
Através do título deste artigo faz menção ao amor, mas não é qualquer tipo de amor, um amor especial, o amor materno, que como todo possui sua complexidade. E mesmo sendo tão complexo este amor é capaz de gerar redes de solidariedades.
Palavras chaves: amor materno, gênero; redes de solidariedade. Em “Um amor conquistado – o mito do amor materno”, Elizabeth Badinter nos mostra de maneira muito clara que o amor materno inato é um mito. Não é “dado”, mas sim, como deixa antever o título da obra, “conquistado”.
Porém, acreditamos em nosso imaginário que tal amor seja algo natural. Algo que nasce com as mulheres, verdadeiro apanágio feminino. Fala-se até de “instinto materno”. E coitadas daquelas que não o têm! Sofrem um certo preconceito, pois falta-lhes qualquer coisa de fundamental!
As mulheres do Séc. XVIII que se estabeleceu a nobreza desta tarefa, antes delegada a amas de leite, onde a criança era recebida para o convívio com a família, se sobrevivesse, quando livre das fraldas e do peito., descobrimos que foi necessário esperar quase até o século XVIII para que se instalasse o “sentimento de infância”, ou seja a consciência da particularidade do infantil e dos cuidados de higiene e educação que daí decorrem. Supõe que as famílias não se apegavam aos filhos pequenos porque a mortalidade infantil era imensa, E se acredita que a mortalidade era imensa porque as famílias não se apegavam.O fato é que mães choram, mas não só de lágrimas de ternura. A mãe chora porque a situação toda parece incompreensível e superior às suas forças, a jovem mãe porque teme a exclusão social, supondo que será esquecida em todos os ambientes que agora está limitada para freqüentar, a mãe madura chora o vazio que resta depois de cumprida a tarefa, quando terá que reorganizar sua cabeça para priorizar o que antes era prescindível. Mas nenhuma delas assumiria estas lágrimas. Ela será acusada de depressiva,