A Partir De 1875 Italianos
Chegavam da Europa milhões de imigrantes, da Polônia à França, da Suíça à Alemanha, da Espanha, etc...
Homens que trabalhavam por conta das Companhias Navais sub-agenciavam ou intermediavam a população do Vêneto e de Friuli, propagando a transferência para o distante país sul-americano como a panacéia resoluta para os tantos males das misérias dos camponeses italianos. Os habitantes das capitais e cidades maiores tinham seus empregos ou não precisavam fugir da miséria.
Esses intermediários da imigração insinuavam nos discurso para a população, em particular para aqueles homens das estalagens, exasperando a já crítica situação econômica e social do momento e alentando para as promessas de terras fertilíssimas grátis ou quase grátis, aos quais acrescentavam detalhes sobre a viagem, sobre o ambiente, o clima que não correspondia exatamente à verdade.
Em 1877, somente 02 intermediários da imigração, recrutaram 200 homens na área de Pordenone, mas foram impedidos de imigrarem. Neste mesmo ano, um destes agentes clandestinos da imigração foi à Polcenigo, mas foi denunciado às autoridades jurídicas.
Muitos camponeses cansados da miséria, da opressão dos patrões e sobre tudo das taxas sempre mais ásperas impostas no novo estado italiano para pagar as despesas de guerra e bloqueio assustador do déficit da balança criado. Em particular, gravíssimos danos econômicos e também psicológicos tomaram conta, sobretudo os pobres camponeses, tornando mais custosa /cara também a polenta, a única comida disponível. Taxaram o sal, encarecendo a produção de salames e ensacados caseiros e taxas sobre tabacos, uma das poucas satisfações.
Era uma sucessão de crises econômicas no Nordeste (Friuli e Vêneto), principalmente após a metade do século (1800-1900), de uma desastrosa epidemia que